Depois do crescimento mês a mês do volume de empréstimos imobiliários até os R$ 11,2 bilhões de junho de 2013, a taxa média passou a desacelerar. O crescimento no primeiro semestre que foi de 34% em 2013 sobre o mesmo período de 2012, neste ano, ficou em 7%. Para o professor de economia Azenil Staviski, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o desempenho indica chance de estabilização no setor, o que pode comprometer a geração de empregos. 


Para a construção civil, ele não vê risco porque ainda há variação positiva. "No segmento de moradias populares, ainda há espaço para crescimento, mas no mercado de classe média a curva pode estar se invertendo. Quem tinha de comprar para investir, já fez isso."


No cenário macroeconômico, porém, o temor é maior. Staviski afirma que há desaquecimento na geração de postos de trabalho em outros setores e que é preciso atenção. "Se desaquece a construção, pode gerar um problema de desemprego, que leva à redução da geração de renda." (F.G.)

 

 

 

Fonte: Folha de Londrina, 25 de julho de 2014; fetraconspar.org.br