A classe B é a que apresenta o maior potencial de consumo de artigos e calçados esportivos neste ano, com R$ 7,32 bilhões, ou 45% do total de R$ 16,3 bilhões. A classe C vem logo na sequência, com R$ 6,37 bilhões, ou 39%, conforme a ferramenta Pyxis Consumo, do Ibope Inteligência. Analistas de mercado apontam, no entanto, que a tendência é que as posições se invertam nos próximos anos, com o crescimento da renda da classe média.
A classe B representa 26,72% dos domicílios, pouco menos do que a metade dos 53,65% da classe C, segundo o Ibope. Por isso, apesar da proximidade em valores totais, o tíquete médio da classe B ainda é maior.
O consultor Claudio Shimoyama, da Associação Comercial do Paraná (ACP), afirma que a classe C é a que tem mais espaço para o crescimento do consumo e que é preciso entender que já quase se iguala à B em gastos totais. "Temos visto um maior número de lançamento de lojas voltadas para a classe C porque esse grupo vem tendo ganho no poder aquisitivo, mas isso não apenas no setor esportivo."
O potencial de consumo se refere apenas ao consumo domiciliar e inclui a aquisição de tênis e sapatênis para adultos, equipamentos esportivos, bicicleta para adultos, aparelhos de ginástica, acessórios para pesca e acampamento, entre outros. (F.G.)
Fonte: Folha de Londrina, 27 de agosto de 2014; fetraconspar.org.br