Para 61%, esses profissionais devem ter mesma carga horária dos demais.
Brasil ocupa 6º lugar no ranking de políticas para reter esses funcionários.
Levantamento da multinacional holandesa Randstad com 13.600 profissionais de 34 países, com idades entre 18 e 65 anos, mostra que 37% acreditam que os trabalhadores acima dos 55 anos são menos produtivos que os colegas que ainda não completaram 35 anos. No caso do Brasil, 35% compartilham da mesma opinião. O país mais rígido nesse sentido, no entanto, é a Turquia, onde 68% dos consultados tiveram a mesma opinião. O principado de Luxemburgo é onde os profissionais dessa faixa etária são vistos de forma mais igualitária, com 18%.
A mesma pesquisa constatou que para 65% as pessoas com mais de 55 anos devem ter a mesma carga horária dos demais. Nos Estados Unidos, onde registrou-se o maior índice nesse quesito, 81% veem que os horários de trabalho devem ser iguais para todos. No Brasil, 61% responderam positivamente a pergunta. Novamente, Luxemburgo se destacou por apresentar o menor índice (49%).
Entre os empregadores, por outro lado, 43% responderam que implementaram políticas para atrair ou reter profissionais acima de 55 anos. Nesse contexto, 67% dos indianos disseram ter gerado iniciativas em suas companhias em favor da atuação das pessoas com mais de 55 anos. O Brasil ocupa o 6° lugar nesse ranking, juntamente com Hong Kong, com 54%. A surpresa nesse caso é o resultado apresentado pela França, de apenas 33%.
Fonte: G1, 24 de abril de 2015; fetraconspar.org.br